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O Hunsrück atravessava naquela época uma das suas maiores crises. Nos breves períodos de relativa paz os governos dos Estados alemães desenvolveram suas indústrias, financiavam a construção de estradas e ofereciam oportunidades para mais empregos. O proletariado se comprimia nas zonas suburbanas e mal podiam sobreviver com seus parcos salários, pois recebiam por dia de 10 a 12 horas de trabalho 1,50 marcos, quantia suficiente para o pão de uma família geralmente numerosa. Na região sudoeste e sul havia excesso de população empobrecida. Suas propriedades haviam se tornado demasiadamente pequenas pelas sucessivas partilhas de herança. No Hunsrück e regiões vizinhas fazia-se sentir particularmente esse conjunto de situações adversas que, somadas à lembrança das passadas incursões de tropas inimigas, acenavam para a emigração como a última alternativa para uma vida digna e prosperidade futura. A nova situação política no Brasil como país independente e o plano do imperador D. Pedro de promover a vinda de colonos alemães tornaram-se logo conhecidos e bem aceito nos Hunsrück. Fonte: Genealogia do Imigrante Mathias Rambo & Suzanna Hochscheid, de Arsênio Rambo Both, FSC. 1ª edição 1994. Centro Educacional La Salle de Ensido Superior, Av. Victor Barreto, 2288 - CEP 92020-000, Canoas, RS, Fone (51) 742-5899. |