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Viúvo, logo na chegada ao Brasil, Ludwig casou em segundas núpcias com Theresa Rieger (avó de Frederico Guitel). Tiveram mais três filhas e o nome GITTEL estava ameaçado de desaparecer no Brasil, pois em razão do costume brasileiro a esposa levava o nome do marido. No entanto, uma das filhas de Ludwig (Emma Gittel, avó de Valdir) teve um filho ainda solteira: FREDERICO GUITEL, que foi criado por seus avós, como se filho adotivo fosse, sem a adoção no nome de Paulo Mai, o pai presumido.
Tanto, que ele usou a grafia GITTEL pelo menos até os 17 anos de idade,
quando assinou o verso da foto, imagem abaixo, em 01/05/1935.
Isto em razão do desconhecimento de seu Registro
de Nascimento e, sem dúvida, devido ao convívio até 1936 com seu
avô Ludwig que usava o nome GITTEL.
A alteração da grafia original GITTEL para a grafia portuguesa GUITEL deve ter ocorrido em razão da pronúncia alemã de GITTEL que é a mesma do português, GUITEL (Guilherme, guia, guitarra etc.). Além disso tinha as dificuldades de convivência, na época da 2a guerra mundial, dos brasileiros de origem com tudo que lembrasse a Alemanha nazista. A grafia GUITEL coincide com o nome de famílias na França, com as quais já mantivemos contato e tiveram interesse na pesquisa de sua origem.
Frederico num primeiro matrimônio, sua esposa (Ida Guissela)
faleceu aos 24 anos, teve 3 filhos homens, Valdir Afonso, Vilmário Antônio e
Glodomar; e mais 2 filhos no segundo matrimônio com Adely Caponi: Frederico
Guitel Filho e Dely Mara Guitel. E assim o nome estará se perpetuando.
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