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Gittel ou Guitel

      Viúvo, logo na chegada ao Brasil, Ludwig casou em segundas núpcias com Theresa Rieger (avó de Frederico Guitel). Tiveram mais três filhas e o nome GITTEL estava ameaçado de desaparecer no Brasil, pois em razão do costume brasileiro a esposa levava o nome do marido. No entanto, uma das filhas de Ludwig (Emma Gittel, avó de Valdir) teve um filho ainda solteira: FREDERICO GUITEL, que foi criado por seus avós, como se filho adotivo fosse, sem a adoção no nome de Paulo Mai, o pai presumido.

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É interessante notar que Frederico foi registrado GUITEL, conforme cópia da certidão original ao lado, arquivada no Cartório de Serviços Notoriais e Registro, de XV de Novembro, RS. Note-se que esse documento é o original de 02/05/1918 e, possivelmente, não era do conhecimento de Frederico até a data de seu casamento, quando foi juntado à documentação para o casamento civil.

Tanto, que ele usou a grafia GITTEL pelo menos até os 17 anos de idade, quando assinou o verso da foto, imagem abaixo, em 01/05/1935. Isto em razão do desconhecimento de seu Registro de Nascimento e, sem dúvida, devido ao convívio até 1936 com seu avô Ludwig que usava o nome GITTEL.


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O fato de ter assinado FREDERICO GÜTEL no verso de foto de 1938 comprova que ele desconhecia até então seu registro de nascimento. As evidências indicam que por ocasião de seu casamento, em 22/07/1939, diante da necessidade da apresentação da certidão de nascimento, ocorreu a adoção definitiva do sobrenome GUITEL, legado aos seus descendentes.

A alteração da grafia original GITTEL para a grafia portuguesa GUITEL deve ter ocorrido em razão da pronúncia alemã de GITTEL que é a mesma do português, GUITEL (Guilherme, guia, guitarra etc.). Além disso tinha as dificuldades de convivência, na época da 2a guerra mundial, dos brasileiros de origem com tudo que lembrasse a Alemanha nazista.

A grafia GUITEL coincide com o nome de famílias na França, com as quais já mantivemos contato e tiveram interesse na pesquisa de sua origem.

Frederico num primeiro matrimônio, sua esposa (Ida Guissela) faleceu aos 24 anos, teve 3 filhos homens, Valdir Afonso, Vilmário Antônio e Glodomar; e mais 2 filhos no segundo matrimônio com Adely Caponi: Frederico Guitel Filho e Dely Mara Guitel. E assim o nome estará se perpetuando.

Página Criada em:
Quarta-feira, 27 de julho, 2002.
Atualizada em:
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